Falando de uma forma geral, 2015 foi um ano difícil! Tragédias horríveis pelo mundo causadas pela ganância, pela incompreensão, pela intolerância do homem que fazem com que muita gente queira esquecer esse ano tão conturbado. Fiquei perplexa e triste com cada coisa que aconteceu no cenário mundial, claro, mas pessoalmente, se eu reclamar que 2015 foi um ano ruim estaria sendo uma mal agradecida!
Esse ano não foi daqueles que a gente diz ser o melhor ano da vida, mas foi um ano bom. Muito bom! Batalhei pelo que quero e pelo que acredito, conquistei coisas, pessoas, mas a principal conquista, foi o aprendizado! Nesse ano aprendi a dirigir (finalmente, yay) e vi que a vida funciona mais ou menso da mesma forma.
Se a gente não tira o pé do freio e da embreagem, o carro fica parado. Se a gente engata a primeira, o carro já sai do lugar, mas não dá pra levar ele assim por muito tempo. Então a gente engata a segunda e vai seguindo devagarzinho. Até dá pra levar o carro assim, mas em baixa velocidade, e ninguém merece passar numa avenida de grande movimento a 20km/h enquanto que os outros carros estão em 60, 70km/h. Aí a gente percebe que o carro pede um pouco mais, então, passa a terceira. Ok, bem melhor, mas ele ainda pode mais, partiu quarta, quinta, por quê não? Por vezes é necessário passar a marcha ré, e andar pra trás, mas um carro não anda assim, né? Fez a manobra necessária? Pronto, já pode passar a primeira de novo e seguir o caminho!
Com a gente também é assim. Se a gente não tira os pés de onde a gente firmou, a gente não vai a lugar algum, a gente fica preso numa zona de conforto terrível. A gente começa devagar, mas pelo menos já saímos do lugar. Com o tempo, a gente vai querendo mais e mais e vai vendo que a gente é capaz de ir mais além. Olhar pra trás de vez em quando é necessário, a gente só não pode querer ficar no passado. Isso é atraso, é ficar preso a uma coisa que não volta, é regredir. Olha pra trás, pega impulso e segue adiante!
O caminho ainda é longo, pode ter alguns semáforos que nos façam parar, alguns quebra-molas pra nos fazer dar uma segurada, alguns outros carros que queiram nos atrapalhar, mas se a gente tiver atenção e estiver com o cinto devidamente afivelado, a gente chega no nosso destino. Uns mais rápidos que outros, mas todo mundo chega. Bota um som, relaxa e curte a viagem!
Feliz 2016, guéls (and boys)!
